Nesse post de hoje, queremos trazer uma reflexão de por que empresas gastam milhões e milhões com treinamentos improdutivos e como você pode fazer diferente e ter resultados muuuuito melhores! Bora lá?
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Imagine que Chiquinho, um facilitador, vai dar um curso de produção cultural e, entre os aprendizes, temos: Elba Ramalho, Chico Buarque, Alcione e Alceu Valença.
Esse facilitador, então, entra na sala, liga o Powerpoint e passa 78 slides de conceitos de produção cultural.
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Ao final, testa o conhecimento deles e finaliza o encontro. E aí, o que você acha? Será que foi um curso produtivo e que explorou o potencial de cada participante?
Se você pensa como a gente, a resposta é não!
Com esse grupo fantástico de pessoas ultra talentosas, o Chiquinho acabou desperdiçando o tempo e o potencial dessas pessoas pra passar algo que poderia ter sido…um email. Será que não tem formas mais ativas e efetivas de expandir o potencial desses aprendizes?
Acreditamos que uma experiência bem feita vale mais que mil slides. Sabe por que? Segundo Eric Mazur, o criador da instrutoria em pares, o processo de aprendizagem se dá em 2 momentos:
A transferência de conhecimento é a parte mais fácil, porque o conhecimento está em todos os lugares! Nos livros, no Google, nos podcasts, e por aí vai. Era exatamente nessa parte que o Chiquinho estava focando durante a sua facilitação.
MASSSS…a parte que realmente faz a aprendizagem acontecer não é na transferência de conhecimento, e sim quando o aprendiz dá sentido àquela informação. É quando ele tem aquela sensação de “ahaaaaaa, agora isso faz sentido!”.
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E como o sense-making acontece? Acontece quando os participantes:
Então se você junta um grupo de pessoas incríveis em uma sala pra olhar alguém passando slide, você está ignorando metade do que é necessário pra uma pessoa realmente aprender – e é por isso que elas não aprendem.
Acreditamos em uma educação livre, criativa, horizontal, descentralizada, flexível e humana. É pra co-construir esse novo mundo da aprendizagem que estamos aqui. Então a reflexão que quero te deixar hoje é:
Como você pode criar experiências que não só foquem na transferência de conteúdo, mas também no processo de dar sentido ao conhecimento?
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